quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008



Ela tinha um brilho especial, mas naquela noite estava só, só como jamais alguém estivera. A solidão envolvia-a. Ia desaparecer, tinha de fugir. Uma lágrima apareceu-lhe no canto do olho e deslizou velozmente pela sua face. Apanhou-a antes de chegar ao chão. Sorriu. Era um sorriso triste, quase louco. “Mesmo as lágrimas fugiam de si”. Abriu a mão e desapareceu, na noite.


Sofia Delgado Nº 25 9ºF

4 comentários:

Joana Oliveira disse...

tá lindo sofia, beijinhos

CL disse...

As lágrimas fogemsempre de nós. São uma espécie de aviso. Lembram-nos que estamos em crise ou a morrer de alegria.

Carlos Lopes

Anônimo disse...

simplesmente fantástico...

Anônimo disse...

Concerteza que a lágrima também tinha fazer uma "viagem"... é para isso que elas existem... para libertar mágoas ou alegrias.
Já chorei de alegria, tb.
Hoje não me importo muito que as outras lágrimas queiram fugir de mim... é deixá-las ir.

Não tinha comentado ainda porque tenho tido muito pouco tempo... mas já tinha lido (e sentido)

Muito bom!
Beijinho
Mónica