terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Ainda
A água martelava-lhe a cabeça, perfurando qualquer resto de problemas, dúvidas ou incertezas (é engraçado como toda a água pode ser lágrima).
Ainda assim, alguém, no meio daquele fumo confortável, persistia. Alguém que gritava em desespero enquanto era constantemente abafado pela água.
Foi aí, quando a torneira se fechou, a água se calou, que o grito se ouviu: estava de volta à realidade.
Inês Matos Castelão - 9ºD
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7 comentários:
Inês: este texto está óptimo. É um prazer ter alunos assim. A-do-rei!!!
Carlos Lopes
ADOROO! O texto está brutal...
Beijinhos
Leonor
O primeiro da nossa turma... xD
Leonor
Um pai fica orgulhoso com um texto destes.
Sai do nevoeiro e mostra o que és capaz
Inês este texto está brutal (para utilizar as palavras da Leonor!!). A imagem está muito bem tirada e está bonita e o texto é a cereja em cima do bolo...
Adorei, Inês. É tão bom ler os escritores do presente e de um futuro tão risonho...
Susana Mateus
Tardei...
Não quer dizer que não esteja atenta.
Acho o texto fantástico e a imagem adequada!!
Adoro-te filhota... bjs
(os textos são todos muito bons)
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