quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Todas as pegadas na areia mostram o que tão dificilmente percorri. Mas ainda falta, não me sinto completa com o que tenho. Sinto que o mundo não é só isto, quero mais. Ambiciono um futuro que não é só o que sei e tenho. Desconheço os próximos passos, mas sei que vai ser diferente. Canso-me de ver as mesmas caras, de tocar nas mesmas coisas, de ouvir as mesmas palavras. Preciso muito de mudar! Quero ver a outra face, crescer e sentir o outro lado. Tudo o que ainda não vivi!
Mónica Amaro 9ºD
sexta-feira, 28 de março de 2008
No seu calendário só havia duas estações: Outono e Inverno. Quando lhe falei em Verão, disse-me que no seu mundo isso era um sonho. A sua vida já não lhe parecia infinita, como ele previa, mas próxima do fim.
Agarrei-lhe na mão e fugimos por um mundo estrangeiro e quando o olhei tinha uma lágrima a pairar no seu olhar.
Mafalda Melo nº16 9ºF
quarta-feira, 26 de março de 2008
"Quem conta um conto, acrescenta um ponto", dizemos algo, ouvimos o que é dito por alguém, palavras formadas no nosso quotidiano que se transformam, tomando diferentes repercussões. Estórias são ditas, e muitas se alteram. Alterar é o mais fácil, o que nós queremos ouvir soa muito melhor, mas de facto ter a certeza do que é dito é muito mais intrincado. Do dia para a noite temos de pensar e repensar se será certo o que ouvimos ou apenas coisas susceptíveis de alteração, sem sentido, ditas por mais alguém.
Sónia Faia 11º B
Representação de um Gato
Gato que brincas na rua sem Pessoa
sem Destino e com certezas,
que pensas quando da janela atravessas o mundo
e nos lanças no engano da posse sempre absurda?
Gato dos nossos telhados de vidro.
Fantasma, vate da verdade que de ouvidos trancados
encerramos em armários de fechaduras partidas.
Gato que dormes em casa.
Que arranhas sorrisos
na minha pele distraída,
e que de soslaio acusas a liberdade negada.
Gato da poesia de papel e das telas cubistas.
És miado em inúmeras tintas e letras
e restamos rendidos a uma mera aproximação.
Venceste, dormindo enrolado nos sofás da rua da minha casa.
Gato que te acusam de nunca teres existido...
Volta para mim.
Susana Mateus
segunda-feira, 17 de março de 2008
Princípio, meio e... fim(?)
No bosque do vazio, tudo era nada.
Sorrindo às flores, no meio uma estrada
Com princípio e meio, mas não acabava.
Caminhei, indo ao som da incerteza de meu
destino triste. (Procurei o tal céu)
O sol fugia com medo do seu fim.
Desisti, caí, quis chorar... enfim
Chorei. O céu estava triste sem razão.
Olhei e analisei, vi meu coração.
O caminho chegara ao fim, eu ainda não.
Tomás Roda 9ºF
Sorrindo às flores, no meio uma estrada
Com princípio e meio, mas não acabava.
Caminhei, indo ao som da incerteza de meu
destino triste. (Procurei o tal céu)
O sol fugia com medo do seu fim.
Desisti, caí, quis chorar... enfim
Chorei. O céu estava triste sem razão.
Olhei e analisei, vi meu coração.
O caminho chegara ao fim, eu ainda não.
Tomás Roda 9ºF
quinta-feira, 13 de março de 2008
Para Lá do Limite
Dou por mim errante no meio do nada.
Não sei onde estou, mas sei como vim aqui parar.
Está escuro e no fundo de tudo, só uma luz pusilânime me mostra o rasto do caminho. Espreito por essa entrada e não vejo nada.
Sinto-me presa num labirinto de incertezas, abraçada por becos sem saída e não sei como fugir.
Sinto um vazio sufocante.
Não sei onde estou, mas sei como vim aqui parar.
Está escuro e no fundo de tudo, só uma luz pusilânime me mostra o rasto do caminho. Espreito por essa entrada e não vejo nada.
Sinto-me presa num labirinto de incertezas, abraçada por becos sem saída e não sei como fugir.
Sinto um vazio sufocante.
Patrícia Martins 11ºB
quarta-feira, 12 de março de 2008
Adeus
Ainda me lembro, foi tudo tão rápido. O encontro, o choque, o sofrimento. Agora ele foi e eu fiquei. Tudo por causa daquele dia, aquele dia que ainda me persegue e ainda me assombra a memória. E hoje sinto-te tão longe, e não me despeço com um “Até já”, mas com um profundo “Adeus”.
Joana Dias, 11º B
A Paixão que assolapa o coração
Sim, és tu!
És a voz que incendeia o meu olhar, que me aquece a alma.
És tu, quem procuro nas noites frias de Inverno, mas não encontro.
És tu que me arrefeces o coração.
És tu, só tu que me aqueces o corpo.
És tu que me fazes gritar de terror.
És tu que me fazes chorar de alegria.
És tu que invades os meus mais delicados sonhos.
És tu, a chama que me ilumina, o calor frio que me faz tremer.
Agora e daqui, leva-me para junto de ti.
Bianca Salgueiro
És a voz que incendeia o meu olhar, que me aquece a alma.
És tu, quem procuro nas noites frias de Inverno, mas não encontro.
És tu que me arrefeces o coração.
És tu, só tu que me aqueces o corpo.
És tu que me fazes gritar de terror.
És tu que me fazes chorar de alegria.
És tu que invades os meus mais delicados sonhos.
És tu, a chama que me ilumina, o calor frio que me faz tremer.
Agora e daqui, leva-me para junto de ti.
Bianca Salgueiro
terça-feira, 11 de março de 2008
A vida passa, passa, passa… Esta é demasiado pequena para ser desperdiçada, e por vezes é esquecida a sua tamanha importância.
A água corre, corre, corre… Esta é tão importante no nosso dia-a-dia, que não nos apercebemos disso, levando por fim ao seu desaparecimento.
A vida e a água são ambas demasiado importantes e nós por vezes não lhes damos o devido valor.
Vive a vida como se acabasse amanhã!
A água corre, corre, corre… Esta é tão importante no nosso dia-a-dia, que não nos apercebemos disso, levando por fim ao seu desaparecimento.
A vida e a água são ambas demasiado importantes e nós por vezes não lhes damos o devido valor.
Vive a vida como se acabasse amanhã!
Vera Dutschke nº28 9ºD
domingo, 9 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
A Noite
A escuridão apoderou-se deste mundo. Pouco a pouco as trevas foram-se instalando de tal modo que quase ninguém deu conta.
Apenas poucos seres tiveram a coragem e a inteligência de não se deixarem seduzir pelas sombras.
E esta vontade de viver destes pequenos heróis foi tão forte que irradiou focos de luz na imensa escuridão.
Miguel Nunes 11º B
A escuridão apoderou-se deste mundo. Pouco a pouco as trevas foram-se instalando de tal modo que quase ninguém deu conta.
Apenas poucos seres tiveram a coragem e a inteligência de não se deixarem seduzir pelas sombras.
E esta vontade de viver destes pequenos heróis foi tão forte que irradiou focos de luz na imensa escuridão.
Miguel Nunes 11º B
quinta-feira, 6 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
FANTASIA
terça-feira, 4 de março de 2008
A praia de Almoçageme é uma grande amiga… É calma e limpa. É uma grande companhia porque faz-me sentir serena, feliz… Adoro o cheiro do mar; sinto que as ondas brincam umas com as outras... Acho engraçado. De repente, quebra-se a harmonia porque vejo um poste à frente do mar e pergunto-me o que faz tal objecto numa praia?! Achei tão estranho que me pus a reflectir sobre o assunto… Não cheguei a nenhuma conclusão, a não ser que o mar e a antena estivessem a ter uma bela conversa…
Ana Pereira Nº1 9ºD
segunda-feira, 3 de março de 2008
Dúvida
O momento da escolha vai chegar um dia. Parecem iguais, mas serão mesmo? O que estará escondido por detrás destes simples caminhos? Não sei, e provavelmente só o saberei quando a altura certa chegar, quando precisar mesmo de seguir o meu destino. Não posso inventar trilhos. O meu futuro está traçado só tenho de saber qual é. Posso arrepender-me, mas pelo menos, durante aquele momento, achei que era o melhor. Por alguma razão foi o que escolhi.
Madalena Carvalho nº13 9ºD
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Falta
Hoje, a saudade grita dentro de mim. É geralmente nestas tardes que sinto mais a tua falta. A falta do teu olhar, do teu brilho, dos teus abraços, …
Retenho a respiração sempre que penso nos momentos que passámos juntos, nos nossos sonhos, …
Eras a minha bússola, o meu Norte.
Gosto daqui. Gosto deste sítio. Lembra-me os tempos em que ainda sentia no coração algum conforto. Conforto maior quando tu chegaste.
Acredito que cada sol é um sorriso teu, que cada sopro é um abraço, que cada gota de chuva é uma lágrima tua.
Ainda hoje procuro muitas respostas, apenas para ouvir a tua voz….
Nunca tive interesse em saber de onde vinhas. Agora matava-me para saber onde estás. Se soubesses como gostava de te sussurrar ao ouvido ‘perdoa-me’.
Perdoa-me não te ter agarrado com mais força.
Retenho a respiração sempre que penso nos momentos que passámos juntos, nos nossos sonhos, …
Eras a minha bússola, o meu Norte.
Gosto daqui. Gosto deste sítio. Lembra-me os tempos em que ainda sentia no coração algum conforto. Conforto maior quando tu chegaste.
Acredito que cada sol é um sorriso teu, que cada sopro é um abraço, que cada gota de chuva é uma lágrima tua.
Ainda hoje procuro muitas respostas, apenas para ouvir a tua voz….
Nunca tive interesse em saber de onde vinhas. Agora matava-me para saber onde estás. Se soubesses como gostava de te sussurrar ao ouvido ‘perdoa-me’.
Perdoa-me não te ter agarrado com mais força.
Marina Durante 9ºD
Incógnita
Quem? Homem, mulher, rapaz, rapariga, menino, menina…Quando? Ontem, hoje, à noite, de manhã, no fim de tarde…Onde? Na rua, na escola, em casa…Como? Feliz, triste, desolado, infeliz…O tempo e o espaço são indiferentes, somente a interrogação: dançar, caminhar, descansar, correr, saltar? A imagem é o ponto de partida e o ponto de chegada. Neste percurso é possível imaginar tantas histórias comuns. É a incógnita no meio da multidão.
Ana Rita Silva nº5 9ºC
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Vida
Porquê? É uma pergunta que se faz frequentemente. Porque é que vivemos, porque existimos, porque nascemos, porque morremos...a nossa vida tem tantos porquês. Eu gostava de saber a razão da nossa existência. Será que vale a pena vivermos o nosso dia-a-dia para depois morrermos e tudo acabar? Ou então será que ainda vamos ter outra vida pela frente?
A vida é um autêntico porquê.
Daniel Miguel Vaz nº10 9ºC
A vida é um autêntico porquê.
Daniel Miguel Vaz nº10 9ºC
O brilho do destino
Vê-se o brilho nos seus olhos. Está preso. Puxam-no, empurram-no, não o deixam seguir. Mais tarde ou mais cedo ficará cansado e deixar-se-á ir para onde o levarem. Apesar da sua grande força, sabe que o seu destino é ser levado. Nada pode mudar.Começa a enfraquecer. Vai se afastando lentamente, e quando menos espera, está perdido no meio do nada. É o inicio de uma nova viagem.
Sara Nunes 9ºC
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Algodão Doce
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
A Divisão
Julguei que encontraria satisfação no conforto da vida moderna ou na luz esclarecedora do pensamento filosófico. Neste mundo de plantas e mentes irracionais, pareço o único que não atingiu a felicidade de saber e compreender o que sou.
Ricardo Carvalho
11ºB
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Enquanto tento em vão fugir, tu foges-me e por te perder quero-te cada vez mais. Quero cada vez mais de ti e cada vez mais desejo que não existisses. Olhas-me de alto, do pedestal onde eu própria te pus, esfregas o poder que tens sobre mim, na minha cara impotente. Eu rendo-me e peço piedade. Tento fugir, e desejo-te de volta mais uma vez.
Carlota Pignatelli
nº 8
9º C
Carlota Pignatelli
nº 8
9º C
Ilusão
Sonho que existo sem me poderes ver. Sou tudo o que quero e posso imaginar: uma figura desfigurada, um pensamento perdido, uma raiva de expressão. Um simples sonho, uma mera impressão.
Mas tu perdes-te, pois não me encontras, ou apenas não encontras aquilo que tenho para te oferecer. Não sabes, mas a sombra que me esconde, essa sim, oferece o melhor de mim, sem promessas ou perfeições! Quando acordar não vou querer aquela realidade ilusória, esse obstáculo que não mostra o coração.
Ana Rita Fernandes 11ºB
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O Lago das Lágrimas
Branco, tão branco. O foco de luz incide precisamente onde as feridas são mais fundas e – um piscar de olhos – as emoções explodem de pura alegria. Um pequeno arquejo súbito - um mero pensamento mais arrojado que os outros - e uma gargalhada. A própria vida ensina a si própria a melhor maneira de morrer.
Quem chega lá vê uma coisa diferente. São as pontinhas dos pontos de exclamação? São os cacos de um coração partido? Ou são, simplesmente, um pequeno aviso? Nada é eterno. Nada é perfeito. Até uma vida tem cores a preto e branco.
E então abri os olhos, como num sonho. Um minúsculo sorriso pairando por entre as memórias que a vida deixou cair.
9ºD Ana Palma nº2
Ela tinha um brilho especial, mas naquela noite estava só, só como jamais alguém estivera. A solidão envolvia-a. Ia desaparecer, tinha de fugir. Uma lágrima apareceu-lhe no canto do olho e deslizou velozmente pela sua face. Apanhou-a antes de chegar ao chão. Sorriu. Era um sorriso triste, quase louco. “Mesmo as lágrimas fugiam de si”. Abriu a mão e desapareceu, na noite.
Sofia Delgado Nº 25 9ºF
Liberdade
Sonham ser livres com a sua força de viver!
A força do azul deixa que o sonho vagueie pela mente de qualquer um. Um sonho que deixa o amor de lado e em que a liberdade grita mais alto. Liberdade de falar, de viver, de respirar…
Todos sonhamos, todos vivemos, todos gritamos pela nossa LIBERDADE!
A força do azul deixa que o sonho vagueie pela mente de qualquer um. Um sonho que deixa o amor de lado e em que a liberdade grita mais alto. Liberdade de falar, de viver, de respirar…
Todos sonhamos, todos vivemos, todos gritamos pela nossa LIBERDADE!
Nuno Ribeiro nº18 9ºC
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Preto, escuro, escuridão. Guerra, desastre, miséria. Dois temas facilmente associados. É assim que vai o mundo. Será? Bem no fundo, quase irreconhecível, está uma luz, a força de um ser, o amor de um Humano capaz de fazer a diferença. A força aumenta, o amor toca em mais corações, a luz cresce e assim se consegue mudar o inevitável, o trágico, com amor e força de acreditar.
Pedro Nunes 9ºC nº 20
Tudo é nosso!
Guardião
Entre a luz e a escuridão, navega o guardião que mantém essas duas forças equilibradas. No sombreado das nuvens adivinham-se figuras que ameaçam a qualquer momento quebrar tal equiliíbrio. No entanto, a calma do mar e a luz afugentam o sentimento negativo que paira no ar.
Cada um de nós tem um guardião que precisa de sair, pois sem ele sucumbiríamos à tristeza e à dor e não entenderíamos o significado da vida.
João 9ºC
Cada um de nós tem um guardião que precisa de sair, pois sem ele sucumbiríamos à tristeza e à dor e não entenderíamos o significado da vida.
João 9ºC
Graf-Doma
Talvez me digas com o olhar o que não entendo nas palavras.
Talvez a impossibilidade de fala seja a verdadeira essência de um amor que não passa pela racionalidade.
Talvez me magoes de uma maneira muito menos dolorosa e quando me soltas o cabelo nos dias de mais vento para me chatear, será apenas a tua respiração quando trato de ti?
Daí percebo que a porta que me abres será a que estará para sempre aberta e que o verdadeiro impedimento do amor é a palavra.
Deixou-se cair e os seus sonhos, lembranças, até as suas últimas esperanças ficaram espalhadas pelo chão. Lançou-lhes o derradeiro olhar de despedida; para onde ia, aquelas bagagens não o poderiam acompanhar. Era tempo de esquecer.
Apertou o metal frio na mão, o coração palpitando. Esvaziou-se de pensamentos, os últimos lapsos de memória agora desvanecendo-se na luz. Encostando o cano gélido da arma à cabeça, sorriu. Estava na hora.
Maria Villaret Frischknecht 9ºF
Ainda bem que te tenho
Sou o que não sou
Iludem-nos mostrando algo que não são. Rodeados de beleza; uma beleza fingida que no seu interior se desfaz. Vivem enganados com a sua própria mentira e nós, inocentes, acreditamos. Esquecemo-nos que o interior é o mais importante, o que verdadeiramente importa. Mascaram a essência do seu “eu”. Retirem a escuridão das vossas vidas e ABRAM-SE PERANTE O MUNDO!
Tiago Galileu 9ºC
Para sempre
Antes eras assim, trigueira, capaz de piruetas para me fazeres feliz. E ainda és. Os meus olhos é que estão diferentes, pouco aptos às contingências da vida.
Mesmo sem saberes, ainda te sinto como eras, como sempre foste para mim. Uma boneca. Uma boneca com a alma mais doce que existiu. E a minha alma ainda chama por ti, mesmo sabendo que a tua já partiu.
Carlos Lopes
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Escravos do Tempo
Cada vez que repetia a pergunta “Que horas são?” menos lhe parecia uma frase e mais um som. Os pulsos sangravam e a garganta doía por causa das correntes que ele próprio forjara para o aprisionar à sua criação. Eu bem queria salvá-lo, mas também eu precisava de ser salvo. Primeiro teria de questionar-me quanto à necessidade de me libertar dessa prisão. Ele já sabia todas as respostas. “Respostas fáceis”, dizia. Debatia-se antes com a questão onde residia o sentido da vida: “Dominamos o tempo ou somos dominados por ele?” Morreu no dia a seguir a ter descoberto a verdade.
Raúl Fermoselle 11ºB
O INOCENTE
A inocência perde-se com o tempo. É algo que nos dá a capacidade de nos surpreendermos e aprendermos novas coisas. A inocência é um bichinho que vive no nosso interior e perdê-lo seria como perder um pedaço de nós mesmos. Em criança estamos no auge da nossa inocência, pois surpreendemo-nos com as coisa simples da vida, como o simples ligar de uma luz. Com o aumento da nossa idade, consciencializamo-nos mais que precisamos de recuperar a nossa inocência de volta e sermos crianças mais uma vez.
Diogo Abreu - 9ºF
Ainda
A água martelava-lhe a cabeça, perfurando qualquer resto de problemas, dúvidas ou incertezas (é engraçado como toda a água pode ser lágrima).
Ainda assim, alguém, no meio daquele fumo confortável, persistia. Alguém que gritava em desespero enquanto era constantemente abafado pela água.
Foi aí, quando a torneira se fechou, a água se calou, que o grito se ouviu: estava de volta à realidade.
Inês Matos Castelão - 9ºD
Menos correria, mais vagabundo
Não uso os meus 3 sentidos apurados. Não vejo, olho. Não escuto, limito-me a ouvir. Só sinto, não pressinto. Sou criada do amanhã. O tic-tac acelerado. Desconheço-me “hoje”; passei pelo “agora” e deixei que fugisse. Cegueira que me impede de ver quem quer que seja. Passar ao lado da VIDA sem nunca encontrar o seu ser à deriva, perdido. Há quem chore por não darmos um segundo de nós a outro alguém. Isolados, não têm como as lágrimas secar. Para eles não há correria, há significados! Provam a vida. É triste o sabor ser amargo.
Ana Olímpio nº2 9ºC
Destino
A Solidão
Não podia voar e estava só. Um pequeno ponto, solitário, num obscuro e imenso mundo. Só, no frio e desconfortável medo. Abandonado na sombra da felicidade.
Mas uma luz inundou-lhe a alma. Aqueceu-lhe o coração. Acariciou-o e abraçou-o. E essa luz guiou-o pelo caminho certo. O caminho da felicidade.
Margarida Rocha 9ºF
Mas uma luz inundou-lhe a alma. Aqueceu-lhe o coração. Acariciou-o e abraçou-o. E essa luz guiou-o pelo caminho certo. O caminho da felicidade.
Margarida Rocha 9ºF
Passando
Passo a passo tudo se tornava mais nítido, já nao se sentiam aqueles flashes que perturbavam todos os que pensavam e queriam concentrar-se . Estariam tao concentrados como se estivessem à espera de novas revelações. Espreitara para ver o que se passava, e a nitidez comecou a desaparecer de novo. Aquele som tinha voltado, não havia nada de preocupante. Poderiam descontrair-se novamente naquela doce melodia que fazia tudo acalmar. E tudo voltava ao seu inicio, passo a passo.
Tatiana Leote 9ºF
Caminhos
Fui despistada sem olhar para trás. Voltava-me para mim mesma, mas não podia, era em vão. Seguir talvez fosse a melhor solução, porém faltava a certeza, faltava respirar. Como chegar não sabia, mas sabia que ao chegar, encontrar-me-ia sem preconceitos, sem máscaras onde me pudesse esconder. Foi então que, agarrada a uma certa esperança, parti à descoberta.
Mafalda Barros 11ºB
Mafalda Barros 11ºB
O que vem amanhã depende de hoje, pois cada ponto, cada pessoa, pode fazer a diferença num mundo tão pequeno e pobre onde já só nós cabemos, que já foi um mundo grande e rico. Pode voltar a ser o paraíso, o lugar que o infinito pensa ser, azul e verde, onde o desconhecido fascina qualquer ser. Mas a verdade é amarga e que o amanhã próximo será a nossa tragédia.
Rodrigo - 9ºF
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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